Está próximo o Sábado, e aproveito a todos os leitores do Blog para lhes desejar um Sábado de Paz (שבת שלום).
No entanto deixo aqui escrito considerações acerca do Sábado.
Hoje deparei-me com a seguinte pergunta. É verdadeira a Bíblia?
Ou será apenas uma parte da verdade?
Em geral todo o cristianismo, quer o catolicismo quer a ortodoxia ou as igrejas evangélicas afirmam categoricamente que a Bíblia é a verdade, como tal é infalível e não deve ser posta em causa.
Pois bem, temos então que a Bíblia Sagrada é verdadeira em tudo o que diz e tida como infalível; Mas se ela é verdadeira é no todo ou será em parte? Será que há partes que não serão tão verdadeiras, ou menos importantes?
Não, é a resposta do clero cristão, que afirma que a Bíblia Sagrada é toda ela válida quer no Antigo Testamento quer no Novo.
Ora se é válida no seu todo, temos pois que o Antigo Testamento e o Novo Testamento são válidos de igual modo porque fazem parte de um todo que é a Bíblia Sagrada; Mas aqui nasce mais uma questão, que é a saber se no Antigo Testamento, há algo que não seja válido? A resposta é a mesma, tudo é válido por ser a palavra de D-us, logo é a verdade.
Então porque é que essa verdade não é observada da mesma maneira? Porquê é que igrejas cristãs têm visões e tradições diferentes referentes ao Antigo Testamento?
Ou por outras palavras, porque não são praticados da mesma maneira os Dez Mandamentos, porque uns são anulados, outros substituídos ou divididos e interpretados de maneiras diferentes?
É aqui que aparece o cerne da questão como por exemplo o não praticar o Shabbat, sendo que é uma ordem bíblica, e que não foi anulada. Não se encontra no Novo Testamento, quer seja por ordem de Jesus de Nazaré quer seja pelos apóstolos a substituição do sábado.
Os adventistas do Sétimo dia, respeitam esta norma, bem como a alimentação Kosher, alguns católicos reconhecem o erro de se ter eliminado o Shabbat, mas no entanto não se fez nada para corrigir este erro, à excepção dos Hebreus-Católicos espalhados pelo mundo. Que embora fiéis à Igreja Católica também o são aos preceitos bíblicos.
Outro erro foi a introdução de imagens na igreja católica romana, que foge assim à regra de não adorar imagens, infligindo o segundo mandamento. Como correcção o segundo mandamento foi eliminado na catequese, dividindo assim o 10º em dois mandamentos. (ver o Catecismo da Igreja Católica)
Ninguém na Tanack e no Novo Testamento mandou que se abolissem os 613 mitzvot, resta saber se de facto quem os deverá praticar ou quem estará isento de os observar.
Shalom Alechem.
Irmãos, Shalom
ResponderEliminarAndei lendo esse artigo e devo dizer, como irmão de vcs o que não concordo, e acho que posso mostrar evidências bíblicas.
Acho que não há diferença entre Israel e o cristianismo- todos são um só Israel. Os que não são cristãos não enxergaram a Nova Aliança que Deus fez com Israel e Judá.
O que diz Jeremias então?
"Pois assim diz o Senhor: Eis que virão dias- oráculo de Iahwéh- em que farei com a casa de Israel e a casa de Judá...não como aquela Aliança que fiz quado os tirei do Egito..."(31,31ss.)
Se traduzirmos do hebraico para o português "não como" e para o inglês é mais visceral ainda "não de acordo".
Ora, há quem afirme que isso se trata de uma linguagem indicado a mesma Aliança do Sinai...
mas o mesmo Tanach afiorma, por si que é uma nova Aliança...como? Salmo 110: "Tu és sacerdote na Ordem de Melquisedec"
Ora, se há mudança de Sacerdócio, há de Aliança e de Lei! E vcs, como ninguém sabem que Lei=Aliança- só olhar Ex 34,28; Dt 4,13; Dt 10,4
Sabemos também que quando há mudança de sacerdócio, há mudança de Aliança.
Alguns rabinos comentavam que nos tempos messiânicos parte da Lei ia ser ab-rogada. Vejam isso:
http://apologiajudaica.blogspot.com/2008/03/tratado-yom.html
Mas ab-rogada para o cumprimento de homens comuns... A Aliança do Sinai não caiu na podridão. Ela é cumprida eternamente no Messias Yeshua. Tudo o que ele fez tem valor infinito. O cumprimento de Yeshua é de Deus para Deus. Isso caduca completamente o nosso cumprimento. Se é um cumprimento infinito e eterno (tudo o que Jesus fez como Judeu é sempre HOJE), então o nosso imperfeito é anulado.
A Lei de Moisés continua sendo cumprida, mas em Jesus, com também a trangressão a ele é paga nele. A Nova Aliança constiste, a meu ver, na adesão ao Messias, que é a Torah personificada.
Assim, com esse cumprimento, todos os alimentos são abençoados (ver o exemplo da toalha que Pedro viu) e não somos mais obrigados a cumprir os estatutos deuteronômicos.
Eu acho assim: quem é judeu, deve cumprir os estatutos por questão cultural. Quem não viveu o judaísmo e quer se integrar a esse movimento, eu apoiaria o uso de Kipá e um Talit representando Cristo e do Sidur adaptado. Porque continuar cumprindo os estatuos, para mim, é chamar de imperfeito o cumprimento de Jesus.
É a minha opinião. O que vcs dizem?
Outra coisa que eu não concordo aqui neste artigo (aqui vai uma opinião de um irmão querido) é em relação à imagens.
ResponderEliminarOra, haShem proibiu terminatemente a confecção de imagens para que fossem adoradas como deidades.
Mas vemos depois que ele manda esculpir dois querubins na Arca e salomão mandou esulpir figuras de bois e outros ornamentos no Templo.
Daí que o pecado não está na imagem, mas fazê-la outro Deus. Ninguém na Igreja adora imagens.As imagens, a meu ver são uma terapia muito eficaz para ajudar a rezar.O candelabro, em si, já é uma imagem. Para mim, Magen haDaud é uma imagem belíssima que retrata HaShem nas sua três expressões: Pai. Filho e Espírito santo.
Mas um exemplo evidencial se encontra na Virgem de Guadalupe. Se a Igreja fosse condenada por ter imagens, haShem, nosso Tudo, nunca teria permitido mostrar ao povo mexicano que Ele os ama pela Mãe do seu Filho. E olhe que é comprovado que a imagem é altamente miraculosa. Até a parapsicologia não consegue explicar...eu acho um milagre comaprável à abertura do mar vermelho.
Entrem aqui no site do Pe.Quevedo;
http://www.clap.org.br/artigos/guadalupe/g_surpresas.asp